sábado, 29 de setembro de 2012

"Outra Vez!"


Outra Vez!

de Emily Gravett
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 32
Editor: Livros Horizonte
Coleção: Álbuns

Sinopse
Eis o novo livro que a talentosa, multipremiada e famosa Emily Gravett, acaba de criar, depois de O Lobo não Morde e de O Grande Livro dos Medos do Pequeno Rato. Desta vez conta-nos uma história parecida com a que todos vivemos quando chega a hora de ir deitar, só que… com um Dragão! Está quase na hora de Cedric ir para a cama e de a mãe lhe ler o seu livro favorito. Mas, infelizmente para ela, ele gosta tanto daquela história que podia ouvi-la Outra Vez…. e Outra Vez… e Outra Vez… o que pode ter consequências incendiárias.

Emily Gravett


Em 2005, ganhou a Kate Greenway Medal, com “Wolves”, ainda estudante de arte. Repetiu a façanha em 2008, com “Little Mouse’s Big book of fears” (publicado no ano passado em Portugal pela Livros Horizonte como “Grande livro dos medos do pequeno rato”).
De jovem adolescente sem recursos, passando por uma vida semi-nómada na rua, juntando-se a um grupo de ativistas dos direitos dos animais, alimentando-se do que conseguia obter e trabalhando onde podia, até se tornar numa das autoras mais admiradas no panorama atual do álbum ilustrado para crianças, o caminho foi longo, penoso, de liberdade decerto, mas também de dureza e resiliência. Dava um filme, podemos pensar.

De facto, Emily Gravett mantém ainda um diário gráfico (o mesmo que, após muita insistência, exposto na sala de admissões da universidade, perante um júri exigente e tradicional, lhe abriria as portas para uma formação superior e uma carreira notável), no qual regista, quotidianamente, os acontecimentos felizes, extraordinários, notáveis, surpreendentes, os importantes e os sem importância alguma.
 Esses registos parecem servir um triplo propósito: por um lado, o desenho é, inequivocamente, o seu modo natural de expressão; depois, o registo gráfico funciona como artefacto pedagógico e educativo, oferecendo uma espécie de manual de lições de vida, para a filha; finalmente, a memória do passado que a não deixa repousar, as reminiscências de quem, enquanto ser renegado, vivendo à margem das convenções sociais, acabou por conhecer o lado mais obscuro da natureza humana.

A história:
a autora conta uma história parecida com a que todas as famílias vivem quando chega a hora de ir deitar...


Está quase na hora deste pequeno dragão ir para a cama, mas não sem antes a mãe lhe ler o seu livro favorito.
 Mas, infelizmente para ela, ele gosta tanto daquela história que podia ouvi-la Outra Vez….
e Outra Vez… 
e Outra Vez… 
 e Outra Vez…


Quem é que não se revê nesta história engraçada que tantas vezes acontece noite fora pela vontade dos nossos filhos!

"O Ratinho Torto "


O Ratinho Torto

de Ana Beatriz Afonso
Ilustração: Carla Antunes
Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 24
Editor: Soregra

Sinopse
O Ratinho Torto é muito diferente de todos os outros ratos da cidade. Talvez por causa do nome ele passa a vida a fazer tudo ao contrário do que é natural . Só que isso por vezes traz-lhe sérios problemas.

Ilustradora
Carla Antunes, nasceu em Lisboa no século passado no ano de 1974.

Mora com o seu príncipe numa casinha toda enfeitada com luzinhas.
Adora ler, brincar dentro de água, cozinhar, comer bombons em forma de coração e fazer bolinhas de sabão.
Tornou-se ilustradora porque não conseguiu ser fada.
Tem dois grandes sonhos: conhecer um Anjo e poder andar descalça em cima das nuvens.
Se alguém encontrar um Anjo, por favor escreva-lhe com urgência.

Mais informações sobre Carla Antunes
em http://www.carlaantunes.com/index.html
e blogues
http://montedasestrelas.blogspot.pt/
http://carlaantunesilustradora.blogspot.pt/
http://equilibrioverde.blogspot.pt/


"Avô, Conta Outra Vez"

"Avô, Conta Outra Vez"
Autor: José Jorge Letria
Editora: Peirópolis
Páginas: 50

Sentar no sofá para ouvir o avô contar uma história é uma das atividades mais divertidas da infância. Afinal, tudo parece ser pura imaginação (às vezes, até é, mas isso só deixa as coisas mais interessantes). O mundo em que os avôs viveram não é o mesmo que o dos netos. Não havia internet, celular, telefone sem fio e nem asfalto nas ruas.

E por isso, pelas diferenças de mundos, é sempre uma delícia ouvir suas histórias, suas aventuras e suas traquinices em cenários tão diversos.

No livro "Avô, Conta Outra Vez", o escritor José Jorge Letria resgata o espírito familiar de ficar junto, de falar das coisas bonitas e valorizar o sentimento amoroso no passado e no futuro. Das coisas simples que merecem ser transmitidas pela palavra, pelo olhar, pelo som doce da voz.

As belas ilustrações dos poemas ficam por conta de André Letria, filho do autor e parceiro em outras oportunidades, como no livro "Versos para os Pais Lerem aos Filhos em Noites de Luar".

"Avô, Conta Outra Vez" é um incentivo para os que não têm facilidade em resgatar o passado e transformar em história para os netos.

"Tenho em casa um saco cheio
de histórias para te contar
e só ando a fazer tempo
para as poderes escutar.

São histórias de outros tempos
que a minha avó me contou
com fadas e lobisomens
que a imaginação guardou."

Então chame o neto e aqueça o leite. Pegue os biscoitos. Expulse os pais (de brincadeirinha) e abra o livro para uma viagem e faça sua própria história.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

"O som das Lengalengas"

O som das Lengalengas
de Daniel Completo, Luísa Ducla Soares e João Vaz de Carvalho

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 32
Editor: Livros Horizonte
Coleção: Álbuns

Sinopse

Do «Lagarto pintado» à «Criada lá de cima», as melhores lengalengas para desencravar a língua e conquistar as crianças para a leitura.
Desta vez num maravilhoso 3 em 1: Daniel Completo fez as cantigas que ficam imediatamente no ouvido e João Vaz de Carvalho juntou o humor das suas ilustrações ao finíssimo e aclamado engenho de Luísa Ducla Soares, que neste CD nos oferece ainda a surpresa da sua voz.

Para convencer os mais jovens a ler ou, simplesmente, para recordar as mais belas lengalengas da língua portuguesa, chegou O som das lengalengas. E o título não podia ser mais autêntico. Assim que abrimos o livro, encontramos um CD, onde os textos de Luísa Ducla Soares e as ilustrações de João Vaz de Carvalho ganham voz e melodia através de Daniel Completo e da própria autora.


Uma lengalenga que sempre me fascinou, porque já dantes o meu pai tentava que eu a repetisse (e eu atrapalhava-me toda!...), é a dos “mafagafinhos”. E quem não se recorda do lagarto pintado, da criada lá de cima ou da Maria da Graça?

... para ler, ouvir e cantar!

"Bilhetinhos de Namorados"

Titulo: Bilhetinhos de Namorados

Autor: Virginie Hanna
Título Original: Petit's Mots d' Amoureux
Ilustração: Véronique Hermouet
Tradução: Editorial Presença
Páginas: 32
Coleção: Diversos Infantis Juvenis Nº 134
PREÇO COM IVA: 7,99€

Ler excerto
Sinopse
Bilhetinhos de Namorados é um livro com encantadoras ilustrações, concebido com ternura e sensibilidade para crianças na idade em que os primeiros anos de escola são palco de empolgantes descobertas.

Entre elas estão os afetos que podem despertar entre duas crianças de sexo diferente e as qualidades mais preciosas que cada um procura no outro.

Comentário
"Um livro cheio de ternura que nos transporta à nossa infância.Quem não se lembra dos bilhetinhos que madávamos aos nosso namorados? bilhetes com coisas tão simples, como refere o livro, o melhor namorado é o que partilha o lanche connosco quando nos esquecemos do nosso :) ou o menino que nos oferecia "aquela borracha a cheirar a morago" que tanto gostávamos, para nós era uma prova de amor, embora não tivessemos bem a noção do que era o amor. Amor para nós (crianças) confudia-se quase com amizade porque era o sentido da partilha. Coisas de crianças mas sentimentos puros."
 por Maria Palma, em 21/1/2012 no site da editora

Opinião
Uma maneira ilustrada, sonhadora que os adultos tem, para demonstrar as crianças que as grandes paixões são feitas das coisas mais simples.
Um livro cheio de ternura, carinho, sorrisos e muitos pensamentos calorosos.

"A casa da minha avó "


A casa da minha avó

Pep Bruno & Matteo Gubellini
Preço 12,90€
36 págs.
setembro 2011
Editora OQO
Texto de Pep Bruno

Ilustrações de Matteo Gubellini
Tradução do espanhol Ãngela Barroqueiro

Já sabes: sais da aldeia, segues o caminho até ao vale profundo, entras no bosque escuro e procuras uma pequena casa solitária rodeada por uma cerca… Se tiveres coragem, claro!

O escritor catalão Pep Bruno, autor na OQO editora de Pétala, La noche de los cambios e Livro de contar, atreve-se neste álbum a dar o salto para o mistério. Deste modo, recorre ao suspense e à tensão narrativa para abordar a inquietante — mas, por fim, divertida — jornada que vive o pequeno protagonista, num dia que julgava previsível: comer bolo de aniversário e apagar as velas.

Matteo Gubellini, multipremiado artista italiano, com títulos publicados nalgumas das mais prestigiadas editoriais infantis de Itália ou França, oferece-nos em A casa da minha avó uma amostra representativa do seu momento criativo e do seu repertório plástico, figurativo, formal, cromático… Trata-se de um exemplo da sua apreciada capacidade de acompanhar com imagens uma proposta narrativa em tom, neste caso, de história de medo.

Os jogos humorísticos dalguns elementos animais (pássaro, elefante…) e a relativa personificação proporcionam ao leitor uma tipologia que suaviza a tensão dramática em que o protagonista se vê envolvido, num emaranhado de claras referências literárias e cinematográficas.

"A grande viagem "


A grande viagem
Anna Castagnoli & Gabriel Pacheco
Preço: 13,50€
Páginas: 40
março 2010
Editora: OQO
Texto de Anna Castagnoli
Ilustrações de Gabriel Pacheco
Tradução Dora Batalim Sottomayor

Algum dia, talvez dentro de pouco tempo, construirei um barco muito grande; que possa flutuar como os barcos e voar como os aviões, apesar de ser um barco; que possa circular sobre a terra e por baixo de água como um barco com rodas, como uma nave submarina.

Um menino pensa numa grande viagem fantástica. Sulcará o mundo, atravessará países em guerra, resgatará animais em situação de perigo… para regressar como um herói.

Anna Castagnoli visa a precisão na palavra para transcrever o pensamento e os sonhos do protagonista, que habitam a imaginação desde a infância e que permitem construir uma realidade e defender-se dela quando esta não lhe agrada. A viagem, como metáfora da vida, leva o protagonista a descobrir o mundo e a tomar partido, resolvendo conflitos em circunstâncias difíceis.

Através da imaginação e da fantasia, este jovem viajante tece peripécias, inventa situações e constrói a sua identidade.

Por sua vez, Gabriel Pacheco resolve, em chave metafórica, a ideia do barco-viagem como o veículo fascinante onde habita a imaginação. O objecto, é fácil: uma caixa de cartão vazia, que a imaginação transforma em quarto (sugerindo espaços surrealistas); ou em nave que nos guia através dos sonhos. Na realidade, nunca se deixa o espaço da casa de onde arranca a imaginação.

O ilustrador propõe cenas isoladas mas de grande unidade estética: na cor, no espaço, nos elementos, nas personagens, na composição… deixando o fio narrativo no texto.

A ideia é levar ao extremo a força da palavra como tal e fazer das ilustrações um espaço onde estar e de onde arrancar o diálogo da leitura, abismando-se na poética das palavras.

Para sustentar a proposta plástica, elementos como os despojos, os brinquedos de criança ou outros objectos quotidianos transformar-se-ão em cenários fantásticos, oferecendo sugestões que ajudam a entender a história, gerando leituras de profundidades diversas.

Uma história emocionante que contém mensagens de solidariedade, essenciais para o crescimento de cada indivíduo.

Prémio ISAAC DÍAZ PARDO para o Livro Ilustrado 2009

"O Tom Ratão e a Rata Tomasa"


O Tom Ratão e a Rata Tomasa

de Marisa Núnez; ilustração de Alessandra Cimatoribus
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 36
Editor: OQO PT
Faixa etária: a partir dos 3 anos

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para a Educação Pré-Escolar, destinado a leitura autónoma e leitura com apoio do educador ou dos pais.

O Tom Ratão foi visitar a sua amiga Tomasa. Que alegria na celebração! Venha vinho, venha toucinho e mais vinho… e o Tom Ratão caiu redondo no bidão. “Ai que desgraça!”, gritou Tomasa. Vestiu-se de luto e trancou a casa; e contou a sua dor à cozinheira; e a cozinheira à panela; e a panela à fonte… Até o céu se entristeceu com a notícia mas, no final, algo insólito aconteceu… e todos recuperaram a alegria.


Com uma narração ágil, jogando com as rimas e com a estrutura acumulativa, Marisa Núñez oferece-nos uma versão original, com humor e argúcia. Inspirada no acontecimento fatal de um conto tradicional do Brasil, Dona Baratinha (O Dom Ratão ia casar-se com a Dona Baratinha e morreu cozido no feijão...), com versões portuguesas bem conhecidas entre nós (A Carochinha e o João Ratão), a autora toma emprestada uma pequena parte da trama e desvia os acontecimentos em direcção a um desenlace bem diferente.

Entre gestos que manifestam rituais funerários ancestrais, comuns a distintas culturas (quebrar panelas, vestir-se de luto), a natureza ganha forma sensível: a fonte cala-se, a árvore tira o seu manto, os pássaros despem-se... uma série de acontecimentos encadeados que nos levam mais além do mundo da palavra para revelar o mistério dos afectos. Finalmente, o céu chora, derramando a energia vital sobre a terra e, como por artes de magia, o que se adivinhava como tragédia, acabará por fazer florescer um sorriso em cada leitor.
Com ressonâncias de conto tradicional de final feliz, esta obra dá pistas sobre a intensidade dos afectos, da amizade, da vida; valores que persistiram ao longo do tempo e que nunca é demais relembrar.

Alessandra Cimatoribus
ilustradora italiana que com este livro se apresenta pela primeira vez ao público português, consegue, através de um estilo pictórico fresco e inovador, um cenário criativo em que joga com as texturas.

"Pilu, pilu! "


Pilu, pilu!

Susanna Isern & Katharina Sieg
Preço: 12,90€
Páginas: 36
março 2012
Editora OQO

O crocodilo abriu a boca, repleta de colmilhos enormes e afiados,
e o curado começou a esvoaçar…
— Para! – soprou o vento.
— Não continues! – saltou o canguru.
— Trava! – salpicou o lago.
— É uma loucura! – exclamou o coala.
— Tu cura-te! – bicou-lhe a avestruz.
— NÃÃÃÃOOOO! – gritaram todos.

De um modo divertido, Pilu, pilu! dá a conhecer aos mais pequenos a possível origem acerca da relação real entre os crocodilos e os pássaros pluviailis, mais conhecidos por pássaros-palito ou curados. Esta ave limpa-lhes a boca de restos de comida, de parasitas como sanguessugas e outros invertebrados.

Este pequeno pássaro desempenha também a função de guardião. Graças ao seu canto ― o recorrente pilu, pilu! que dá nome à história ― avisa os crocodilos acerca de possíveis perigos. Em contrapartida, tem alimento garantido durante o ano inteiro.

A história arranca com a tradicional estrutura acumulativa:
Escondido naquele canto tão afastado, em terra firme e junto ao lago… Um ninho!
E entre os seus raminhos… Um curado!
Através desta espécie de matrioska o leitor é colocado no lugar da ação e é apresentado aos dois protagonistas: um passarinho e um crocodilo que estão na selva.
Todas as tardes, depois de almoçar, o crocodilo deitava-se ao sol e, com os olhos cheios de lágrimas, olhava para o céu e suspirava: AAAIII!...
Todas as tardes, o curado olhava com curiosidade para o crocodilo.
— O que terá ele? – questionava-se.

É esta incógnita o que leva o passarinho a consultar cada um dos animais da selva para resolver a origem do estado do réptil. Umas pesquisas de que o leitor é partícipe graças à narração da autora catalã. Através deste périplo, as crianças poderão conhecer outros animais da selva ― o coala, a avestruz e o canguru ―, ao mesmo tempo que se divertem com as suas engenhosas respostas e especulações.


Contudo, o caminho mais fiável para descobrir o que está a acontecer costuma ser o mais curto. Porém, às vezes precisamos de nos perder por outros mais longos para chegar a esta conclusão. Algo habitual em qualquer aprendizagem. E é isto que acontece à nossa diminuta e nada temerosa ave.
O seu tamanho não a impede de se arriscar e o seu caráter inocente e confiante não constitui um obstáculo para conseguir sobreviver num mundo hostil como é a selva, pelo contrário.

A autora destaca que tentou transmitir neste álbum a mensagem de que “não se devem subestimar os outros, por mais insignificantes que pareçam”. Por isso no fim, é um “pequeno e indefeso” pássaro que resolve o problema de um “enorme e temível” crocodilo.

A candura dos dois protagonistas é transmitida também pela paleta de cores escolhida por Katharina Sieg, que aceita o desafio da ambientação cromática proposta por Susanna Isern: Perdido numa selva longínqua, verde-escuro quase castanho…

A ilustradora alemã combinou aguarelas e lápis para criar um mundo de cores sugestivas, com pequenas criaturas e objetos ocultos entre os ramos. Deste modo, criou divertidas histórias paralelas, que não estão explícitas no texto “para serem descobertas por um leitor observador e atento”.

Naquele que é também o seu primeiro trabalho para a OQO editora, Sieg transmite nas formas redondas e gestos encantadores com que dá vida às personagens, a honestidade e a inocência com que foram modelados através do texto. Uma simbiose entre ilustração e narração, tão perfeita como a do crocodilo e a do curado.

Um álbum para despertar a curiosidade do leitor e alimentar a sua vontade de saber para, deste modo, descobrir que nunca devemos acreditar nas aparências.

Uma história que nos convida a acreditar nas boas intenções e a confiar nos outros, e que exalta valores como a amizade e o companheirismo.

"Os sete cabritinhos "


Os sete cabritinhos

Tareixa Alonso & Teresa Lima
Preço: 13,50€
páginas: 40
julho 2009
editora OQO

Era uma vez sete cabritinhos que viviam felizes numa cabana do bosque com a sua mamã; mas perto dali rondava um lobo feroz...

Este conto tradicional, amplamente difundido e popularizado a partir da versão do clássico dos Grimm, continua a ser um referente vivo de transmissão cultural. A história alimenta a imaginação dos mais pequenos e confere uma qualidade indiscutível ao panorama da literatura infantil.

Trata-se de um conto que provoca emoções intensas; uma fantasia que liberta do terror vencendo lobos ferozes. Em definitivo, uma sugestão simbólica que confronta as crianças com algumas emoções básicas: a ausência da mãe, a possibilidade de encontro com seres malvados, a reacção face a circunstâncias adversas… Ajudando-as assim a obter confiança em si próprias e a avançar em direcção à maturidade.

A renovada versão realizada por Tareixa Alonso é completada com a dimensão pictórica de Teresa Lima, com significados vários a distintos níveis. Nestas ilustrações representam-se claramente as personagens, um lobo atractivo e outras figuras que servirão de matéria para que os mais pequenos estruturem os seus sonhos.

Distinção do júri do Prémio Nacional de Ilustração português