Os três ursos
Marisa Núñez & Minako Chiba
12,50€
36 págs. | cartonado | 25x23cm |
junho 2009
Marisa Núñez & Minako Chiba
12,50€
36 págs. | cartonado | 25x23cm |
junho 2009
Os três ursos é uma história tradicional anónima, popularizada pelo poeta britânico Robert Southey, que em 1837 publicou e deu a conhecer o conto a toda uma geração de leitores no seu país.
Na versão de Southey, tal como acontecia na de Eleanor Mure, publicada seis anos antes, a indesejável intrusa era uma velha.
Em 1849, Joseph Cundall publicou o seu Treasury of pleasure books for young children com uma nota onde explicava os motivos que o levaram a substituir a velha intrusa por uma menina.
A partir do conto tradicional, e sem se afastar dessa ideia final de que é preciso respeitar a intimidade dos outros, a versão de Os três ursos da Editora OQO constrói um vínculo entre o narrador e o leitor com o objectivo de favorecer uma identificação da criança com os ursos, confirmando implicitamente a eficácia formativa do conto.
Com o pretexto de explicar as acções das personagens, o narrador aproveita para incluir, em tom confidencial, uma série de comentários sobre hábitos, virtudes e bons costumes que incidem sobre valores como a responsabilidade, a autonomia e o bom uso da liberdade.
Para além de influenciar o desenvolvimento da conduta e de estimular a sensibilidade literária e artística, este álbum possui ainda mais aplicações pedagógicas, já que é um instrumento ideal para transmitir conceitos matemáticos, entender noções de tamanho (grande, médio ou pequeno) ou para estabelecer relações funcionais entre os animais e o seu meio.
Neste sentido, as imagens de Minako Chiba desempenham um papel importante, ao propiciarem o desenvolvimento de capacidades visuais que ajudam os primeiros leitores a adquirirem o vocabulário necessário para a compreensão tanto dos números como de outros conceitos matemáticos.
Desta forma, Os três ursos envolve activamente o pequeno leitor, que inter-relaciona as suas convicções com as do livro, e aprofunda assim o conhecimento de si mesmo e do mundo que o rodeia.
Na versão de Southey, tal como acontecia na de Eleanor Mure, publicada seis anos antes, a indesejável intrusa era uma velha.
Em 1849, Joseph Cundall publicou o seu Treasury of pleasure books for young children com uma nota onde explicava os motivos que o levaram a substituir a velha intrusa por uma menina.
A partir do conto tradicional, e sem se afastar dessa ideia final de que é preciso respeitar a intimidade dos outros, a versão de Os três ursos da Editora OQO constrói um vínculo entre o narrador e o leitor com o objectivo de favorecer uma identificação da criança com os ursos, confirmando implicitamente a eficácia formativa do conto.
Com o pretexto de explicar as acções das personagens, o narrador aproveita para incluir, em tom confidencial, uma série de comentários sobre hábitos, virtudes e bons costumes que incidem sobre valores como a responsabilidade, a autonomia e o bom uso da liberdade.
Para além de influenciar o desenvolvimento da conduta e de estimular a sensibilidade literária e artística, este álbum possui ainda mais aplicações pedagógicas, já que é um instrumento ideal para transmitir conceitos matemáticos, entender noções de tamanho (grande, médio ou pequeno) ou para estabelecer relações funcionais entre os animais e o seu meio.
Neste sentido, as imagens de Minako Chiba desempenham um papel importante, ao propiciarem o desenvolvimento de capacidades visuais que ajudam os primeiros leitores a adquirirem o vocabulário necessário para a compreensão tanto dos números como de outros conceitos matemáticos.
Desta forma, Os três ursos envolve activamente o pequeno leitor, que inter-relaciona as suas convicções com as do livro, e aprofunda assim o conhecimento de si mesmo e do mundo que o rodeia.
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