segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"A Princesa e a Porquinha"


A Princesa e a Porquinha

de Poly Bernatene, M. Santos Correia
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 36
Editor: Livros Horizonte
Coleção: Álbuns
 
Sinopse

Será possível uma porquinha tornar-se numa princesa? Uma terrível confusão teve lugar no Palácio Real! Priscila, a Princesa, trocou de lugar com Porcília, a porquinha. Será obra das fadas? É o tipo de coisas que está sempre a acontecer nos livros. Mas este é um conto de fadas sem fadas e não é um livro vulgar…
 
Então reza a história que...

Uma princesa é trocada acidentalmente por uma porquinha. Os reis, seus pais, acham normal a princesa ter-se “transformado” numa porca, esta é uma situação que está sempre a acontecer nos livros, pois existem as fadas más que estão constantemente a lançar feitiços às filhas dos reis!

Por seu turno, os pastores (donos da porca) também acham normal a porca ter-se “transformado” numa princesa, afinal existem fadas boas e eles há tanto tempo que desejavam um filho! Portanto, um desejo realizado. Assim, passaram-se anos e anos, e a filha dos pastores cresceu feliz e sem luxos e a porca com todos os luxos dignos de uma princesa, os quais refira-se não sabia apreciar! Passado algum tempo, chegou à aldeia a história dos reis e da sua filha porca. Os pastores, que eram pessoas honestas, deduziram logo o que acontecera: a princesa havia sido trocada pela porca deles! Então dirigiram-se à aldeia com o objectivo de devolverem a “sua” filha aos verdadeiros pais. E é nesta etapa da história que acontece algo hilariante: Os reis recusam-se a aceitar aquela menina e acusam os pastores de impostores!

Então os pastores voltam à aldeia, com a “sua” filha que cresceu rodeada de muito amor, casou e foi muito feliz e NUNCA DESEJOU SER PRINCESA! Afinal não precisamos de estar rodeados de luxo e riqueza para estarmos bem e sermos felizes.

O rei casou a “sua filha” porca na esperança de que um beijo do amado a transformasse novamente na princesa que um dia havia sido (afinal isto também está sempre a acontecer nos livros). Obviamente que, por mais beijos que o príncipe desse, a porca seria sempre porca e os reis acabaram por ser vítimas do seu preconceito em relação aos pastores!

É um livro muito divertido, dirigido a um público com a faixa etária entre os 4 e os 10 anos, para além da história que está muito bem construída e conseguida, a linguagem é simples, as frases curtas e as imagens irresistíveis!

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